PRAIA E SERRA MOTOCLUBE: 2015

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A LENDA DO GUARDIAN BELL

O sino guardião, também conhecido como guardian bell, biker bell ou ride bell. Diz a tradição que o sino tem que ser um presente, e que deve ser colocado na moto para afastar “maus espíritos”. Ele é colocado geralmente na parte inferior do quadro, próximo ao chão, para que o tilintar dele seja ouvido pela estrada. E se você roubar o sino de outro motociclista , ao invés de te proteger, você será amaldiçoado com todos os espíritos malignos que ele aprisionou.
Uma lenda diz que a estrada é repleta de espíritos malignos que gostam de causar problemas mecânicos nas motos, chamados de gremlins, e que o tilintar de um sino guardião recebido como presente os espanta.
Uma terceira lenda diz que esses mesmos gremlins são atraídos e ficam presos na parte oca do sino. Com o andar da moto, o tilintar do sino os enlouquece, até que eles se jogam e caem na estrada. E é assim que os buracos surgem.
Já sobre a origem histórica do sino, alguns defendem que ela data dos tempos das carruagens, pois algumas pessoas as ornavam com sinos para avisar seus familiares que eles estavam chegando com segurança em casa.

Não importa a origem, ou no que você acredita. O significado do sino guardião é um só: Quando você vê alguém na estrada com um desses, você sabe que o cara foi
presenteado com o que há de mais importante na estrada: a amizade de outro colega motociclista.
Nos dias atuais o Guardiam Bells não são necessáriamente sinos,podem ser cruz,caveiras,ou qualquer outro símbolo que represente a amizade e respeito entre os irmãos que se presenteiam.

Fui presenteada com o GUARDIAN BELL, em março de 2014, pelo meu amigo, capitão da marinha, em PRADO-BA.
Ele me presenteou, e ele mesmo prendeu o sino em minha moto, enquanto me contava sobre a lenda...e desde então...quando viajo, sempre ouço o sino badalar enquanto estou na estrada.
                                                                                                                  Wildneia Rabello

terça-feira, 22 de setembro de 2015

REFLEXOES SOBRE O USO DE UM BRASAO.

★★★ REFLEXOES SOBRE O USO DE UM BRASãO ★★★
A partir do momento em que você decidir, ou for convidado, a entrar em qualquer clube de motocicletas, e aqui vale para MCs MGs, Associações, ou qualquer outra denominação, um dos pré-requisitos é que você esteja alinhado à filosofia desta entidade . Portanto esteja atento a isso!
Em linhas gerais, esta terá valores que deverão ser respeitados por você.
Mas algumas coisas serão comuns a qualquer uma: o prazer de pilotar uma motocicleta; a satisfação de conviver em grupo --- identificado pelo brasão do clube a qual você fará parte; e a honra de participar de uma outra família. É preciso estar ciente de que a partir daquele momento algumas coisas mudam. A prioridade não é mais do indivíduo, mas do grupo a qual se faz parte. Não estou dizendo aqui que o grupo está acima do indivíduo, mas sim que a partir daquele momento alguns valores mudam de lugar: o que importará é que o grupo esteja junto, unido como se todos os integrantes fossem um só. Não importa o lugar, o destino, o prazer agora é outro: é o de estar junto, de fazer parte de algo em conjunto, maior; de dividir valores e usar com orgulho aquele brasão. E isto deve bastar, já que laços fortes se formaram, na mesma medida em que as experiências e a convivência aumentarem.
Alguns destes laços acabarão sendo para toda a vida, e outros, ainda que não se queira, de vez em quando, irão se desfazer. Mas o importante é que duraram o tempo necessário para terem se tornado inesquecíveis. Tal qual como na vida, o que foi desfeito será preenchido por outro, sem que com isso substituía o anterior. Afinal, relacionamentos humanos são insubstituíveis, pois deixam marcas indeléveis por onde passam.
Mas de alguma forma isso garantirá a entidade a continuidade necessária para prevalecer, a partir do momento da criação de novos laços, ainda mais vigorosos, e de novo, enquanto durem.
Então quando você recebe um brasão, recebe com ele a imensa responsabilidade de levar, toda a história daquele grupo. Leva a lembrança de cada integrante que pertenceu ou ainda pertence ao clube; leva o trabalho daqueles que lutaram para que a entidade, da qual você faz parte hoje, seja respeitada na comunidade. Leva um pouco da paisagem e da poeira da estrada que você e os integrantes já percorreram. Leva também a sua própria história de vida, lá no fundo dos alforjes. A família, a namorada, a noiva, a esposa, os filhos, os amigos (os inimigos também, como esquecê-los) e mesmo aqueles colegas de trabalho, distantes que mal falamos, ainda que não viajem ou mesmo curtam o motociclismo, entram conosco nessa grande aventura, porque sabem e vêem os seus passos e com quem você roda diariamente ou aos fins de semana. Quando você pilota identificado, você leva uma tradição que vence o tempo
Portanto quando chegar a sua hora, seja grato ao conquistar o direito de usar determinado brasão, pois certamente aquelas pessoas que estão lhe conferindo esta CONDECORAÇÃO, estarão lhe recebendo de braços abertos, e lhe dizendo naquele momento um sonoro: Seja bem vindo a nossa família! Você a partir daquele momento estará representando uma miríade de rostos, personalidades, e quiça, nações (caso a entidade escolhida seja internacional) . E o que pedem em retribuição? Apenas a sua lealdade; o seu comprometimento com a entidade que você representa; e que você use aquele brasão com muita honra e galhardia. Acho que isso não é pedir muito. Ou é? —

terça-feira, 14 de julho de 2015

saiba como escolherr um capacete

O capacete é um item essencial para garantir a segurança necessária para a pilotagem, e assume o papel fundamental para que os motociclistas trafeguem com tranquilidade. Por isso, fazer a escolha certa do capacete é importantíssimo. Confira algumas dicas para que você escolha o melhor acessório para você:
- O primeiro passo é saber quais necessidades o capacete precisará atender. Os que usarão a moto para longas viagens e pilotarão por horas devem optar pelos modelos feitos em fibra de carbono, com grande resistência e baixo peso. São indicados também os capacetes com sistema de ventilação. Os que usarão a moto na cidade podem usar os modelos confeccionados em fibra de vidro, leves e resistentes para velocidades médias;
- Certifique-se de que o capacete fique bem justo na cabeça. Ao usar o acessório, a tendência é que ele se alargue com o tempo. Por isso, evite comprar um capacete muito largo. A sensação de desconforto ao começar a utilizar o capacete é normal, mas logo ele tomará a forma da sua cabeça e ficará mais confortável;
- Escolha o tamanho ideal do capacete. Para auxiliar, meça a circunferência de sua cabeça e veja qual tamanho é o correto para você:
XS: 53-54
S: 55-56
M: 57-58
L: 59-60
XL: 61-62
XXL: 63-64
- Verifique se o capacete conta com o certificado do INMETRO, para garantir a segurança que você precisa para pilotar;
- Certifique-se de que a viseira permite a máxima visão, incluindo a visão periférica;
- Opte pelos capacetes que contam com forros que podem ser removidos e que sejam confeccionados em material antialérgico e anti-bactericida. Dessa forma você contribui para aumentar a vida útil do acessório;
- Dê preferência aos capacetes com um bom sistema de ventilação. Além de garantir uma boa aerodinâmica, ele evita que a viseira fique embaçada e mantém o ar renovado no interior do acessório;
- Em relação à cor, opte pelos modelos com cores brilhantes. Esse não é um fator obrigatório, mas dá mais destaque e visibilidade para os outros condutores,consequentemente aumentando a segurança do motociclista.
Entre várias lojas do segmento, no MuccaShop você encontra uma variedade de modelos de capacetes. Lembre-se motociclista, nunca ande de moto sem este ítem, a segurança vem em primeiro lugar!


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Colete colocado na trazeira da moto é pedido de socorro

Muitos rodam por estradas deste nosso Brasil e até fora.


Muitos fazem curso de pilotagem, do tipo Pilotagem Segura, Condução de pelotão, Deslocamento em grupo, Pilotagem na chuva e etc...

O que a grande maioria não sabe é um sobre pedido  de ajuda do irmão de duas rodas, parado nas estradas  que não é se quer falado  em alguns destes cursos.

Caso você tenha algum problema, qualquer que seja viajando com sua motoca, encoste no acostamento de forma segura e ao invés de ficar gesticulando feito louco na beira da estrada e colocando a vida em risco tentando chamar a atenção do irmão que vem passando de moto para pedir ajuda,  basta tirar o colete e colocar na traseira da moto.

Esta é uma forma de sinalização de pedido de ajuda.

Tire o seu colete e pendure na traseira da moto com o escudo do colete  virado para fora cobrindo a traseira da moto.


As cores do brasão ou escudo mesmo que branco , darão destaque sobre o preto do colete, chamando a atenção de quem passa  na estrada.




Desta forma você estará sinalizando que tem problemas com sua moto e está precisando de ajuda.

Isto funciona como uma espécie de triangulo como aquele que  os carros possuem .

Esta é uma maneira segura que o irmão das duas rodas saberá que você por algum motivo precisa de ajuda .

Vamos divulgar esta informação de segurança  para todos os nossos irmãos de MC, MG, MT, Trikes e etc.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

DICAS PARA GARUPAS.


Uma cortesia de nossos irmãos  COBRA MOTOCLUBE
ótimas dicas, para as irmãs garupas...





quarta-feira, 17 de junho de 2015

DICAS PARA UMA CORRETA TROCA DE OLEO

DICAS PARA UMA CORRETA TROCA DE OLEO

Um dos principais requisitos para a correta manutenção periódica de sua motocicleta, e também para garantir sua longa vida útil, é a troca de óleo do motor. Esse é um item que exige extrema atenção do motociclista e não envolve apenas quilometragem rodada, mas sim uma série de outros detalhes que se observados podem evitar grandes problemas.
Basicamente a função do óleo lubrificante para motos é a de reduzir ao máximo o atrito interno gerado com o funcionamento do motor. Ele, quando na dosagem correta, penetra em todas as partes e garante a limpeza e fluidez dos componentes internos dando maior vida útil ao motor.













Óleo para motores de moto e sua classificação


Uma das principais classificações de óleos para motores vem da SAE, Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos EUA, e usa um número para cada tipo de viscosidade do óleo e assim definir sua classificação. Quanto mais viscoso (mais grosso), maior o número dado ao óleo. A viscosidade é uma medida que demonstra o quão difícil é para óleo escoar/escorrer e qual sua capacidade de lubrificação entre duas peças que se movem.
Basicamente a classificação SAE define os óleos de acordo com as estações do ano e temperatura ambiente. As categorias então ficam definidas dessa forma:
  • Óleos Inverno (W) SAE: 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W
  • Óleos Verão SAE: 20, 30, 40, 50, 60
  • E óleos Multiviscosos (Inverno e Verão) SAE:  20W40, 20W50, 15W50, 15W40, entre outros




Quando fazer a troca de oleo da moto

Quando devo trocar o óleo da moto?


A troca de óleo da moto, principalmente nas de baixas cilindradas, geralmente está associada a cada 1.000km rodados. Uma ideia antiga que realmente era recomendada a cerca de 20 ou 30 anos atrás, e que ainda continua sendo sugerida por mecânicos e assistências. A ideia era a de que com essa troca regular o motociclista, geralmente descuidado com as trocas de óleo, evitasse danificar o motor por rodar com óleo sujo ou insuficiente. Atualmente os óleos para motores evoluíram e agora a quilometragem ideal para a troca aumentou consideravelmente.
Com exceção da primeira troca aos 1.000km, quando a motocicleta é tirada 0km da loja, modelos como a Honda CG 150 Titan tem a recomendação da troca de óleo a cada 4.000km. A Yamaha YBR 125 Factor é outra que recomenda uma quilometragem bem maior do aquela que estamos acostumados a ver por aí. Sua troca de óleo é recomendada de 3.000 em 3.000km rodados.
Um grande detalhe a ser observado no quesito óleo do moto nas motocicletas não está ligado somente à quilometragem rodada, mas também ao prazo de validade do óleo. Esse prazo não pode passar de 6 meses. Ou seja, mesmo que você não rode a quilometragem mínima indicada no manual de sua moto você deve trocar o óleo a cada seis meses.
Cada marca e modelo de motocicleta têm a sua indicação específica de quando deve ser feita a troca de óleo do motor, por isso procure no seu manual e fique atento.
Quando fazer a troca de oleo da moto

Tipos de óleos: Sintético e Mineral


Existem alguns tipos de óleos para lubrificação e eles podem ser: derivados do petróleo, como é o caso do óleo mineral; produzidos dentro de laboratórios, como os conhecidos óleos sintéticos; e de origem vegetal ou animal, que são os óleos graxos; Cada um possui sua função específica e seus prós e contras.
Entre as inúmeras diferenças que estão entre o óleo sintético e o mineral a mais importante é relacionado à estabilidade da viscosidade que cada um consegue manter. Por serem fabricados em laboratórios os óleos sintéticos, na teoria, conseguem manter a estabilidade do produto por mais tempo, enquanto que o mineral demonstra ter mais capacidade de lubrificação após certo tempo. Isso ocorre, pois substâncias geradas pela utilização da gasolina (principalmente de má qualidade) afetam diretamente o poder de lubrificação dos óleos sintéticos fazendo com que percam sua capacidade de lubrificação.
Para saber qual o óleo certo para utilizar a cada troca você deve consultar o manual da sua moto. Caso você não tenha ele em mãos hoje em dia é muito fácil de encontrá-lo na internet e nos sites das fabricantes.

7 dicas de direção defensiva para pilotar sua moto com mais segurança

7 dicas de direção defensiva para pilotar sua moto com mais segurança

Em grandes cidades, as motos vieram como uma ótima solução para evitar o trânsito, economizar tempo e também dinheiro. Por outro lado, há uma preocupação muito grande com o aumento dos motociclistas e também dos acidentes envolvendo motos. Existem formas já conhecidas de evitar uma tragédia no trânsito – como usar capacete. Porém, outras atitudes pode fazer você evitar entrar para a estatística de acidentes com moto.
Dicas de Pilotagem Defensiva para motociclistas

7 Dicas de Direção Defensiva para motociclistas

Atenção aos pontos cegos
Você sabia que um automóvel possui oitos pontos cegos? Então, dois deles são ao lado do para-brisa; dois no meio do carro; duas colunas traseiras; e mais dois pontos relativos aos espelhos retrovisores laterais. Se o motorista do carro tiver mais de 1,80m, pode somar outro ponto cego: o espelho retrovisor interno atrapalha uma parte da visão a frente.
Mantenha uma distância segura
Isso vale tanto para motos quanto para carros. Na via, procure ocupar o espaço que um carro ocupa, isso vai evitar que o carro tente ocupar o seu lugar e jogá-lo no acostamento. Por outro lado, você também pode facilitar a ultrapassagem dos outros carros e evitar acidentes ou outros problemas. Os corredores são um detalhe à parte. Quando há congestionamento, procure ir devagar nos corredores e buzinar sempre, para alertar que está passando.
Deixe o farol aceso sempre
Mesmo durante o dia, o farol pode ajudar os veículos ao seu redor a perceberem a tua presença, ainda que esteja passando por alguns pontos cegos. É obrigatório por lei e pode evitar acidentes.
Avalie se vale apena se prevenir com um seguro
Prevenir é sempre melhor do que remediar. A atitude que vale na direção defensiva também vale para manter seu automóvel seguro. Além da cobertura contra roubos, a cotação seguro auto cobre colisões, danos a terceiros, assistência 24h, carro reserva, etc e, sobretudo a sua contratação. É uma segurança necessária para quem anda de carro e de moto.
Manutenção em dia
Levando em consideração a dica acima, bem melhor prevenir e deixar sua moto sempre revisada e com a manutenção em dia do que correr o risco de ter problemas no meio do caminho e ficar na mão.
Use a buzina
A buzina da moto deve ser utilizada para prevenir acidentes, alertar os carros ao redor de que você está passando ou aqueles desavisados que esquecem de olhar no retrovisor. Esteja sempre pronto para acionar a buzina quando situações como esta acontecerem.
Cuidado com o deslocamento de ar
Quando ultrapassar ou ser ultrapassado por um ônibus ou um caminhão, cuidado com o deslocamento de ar do veículo, que pode desestabilizar a moto. O mesmo efeito ocorre em vias de mão dupla. Por isso, evite passar próximo demais do veículo e mantenha as mãos firmes no guidão.

Faça a manutenção do Kit Relação da corrente da moto você mesmo

A manutenção dos itens da motocicleta é de extrema importância e é sempre muito bom manter tudo em dia e bem conservado. Um dos itens que merece bastante atenção em sua moto é o chamado Kit Relação (Transmissão), que é responsável por transmitir o movimento da caixa de câmbio até a roda traseira e compreende a corrente, a coroa e o pinhão.
São vários os casos de motociclistas que se acidentaram pelo fato da corrente estar frouxa e/ou  a coroa ou o pinhão estarem gastos e com isso a corrente escapar e acabar causando o travamento da roda traseira, resultando em uma derrapagem, queda e até mesmo um sério acidente. O sistema de transmissão, ou também conhecido como kit relação, deve sempre seguir as revisões que se encontram no manual do proprietário da motocicleta, e que geralmente indicam que aos 10 ou 15mil quilômetros devem ser substituídos. Essa revisão e substituição deve ocorrer em oficina especializada e geralmente não deve ser das marcas inferiores e mais baratas. A economia pode gerar prejuízos maiores a sua segurança.
Se você está em dia com o seu Kit Relação (Corrente, Coroa e Pinhão) então vamos passar algumas dicas básicas de como manter a manutenção correta dos itens.
Ao circular no dia a dia com a motocicleta a corrente sofre alguns pequenos abusos que ao longo de um certo período de tempo, ou melhor, de quilômetros rodados acaba acumulando e gerando um desalinhamento com a roda e ficando com a conhecida “folga”. A indicação é de que a cada 300km você aperte a sua corrente. Se tiver as ferramentas ideais o ajuste pode ser feito em casa e consiste em ajustar a roda traseira, trazendo mais para trás, para que a corrente fique esticada. A folga das correntes em geral ficam em torno de 2cm a 3cm. Se você não souber como ajustar, passe em uma oficina mecânica e solicite. Não deve demorar 10 minutos.
A limpeza é algo fundamental para vida útil do kit e principalmente da corrente. Deve acontecer sempre que a corrente estiver com acúmulo muito grande de detritos e deve ser feita utilizando um pincel e um pouco de querosene ou óleo diesel. Basicamente é só pincelar a corrente e ir girando a roda para que a limpeza seja feita em toda ela. Um ponto importante é que após a limpeza é obrigatório fazer a sua lubrificação, que é a nossa próxima dica.
Para a lubrificar a corrente a indicação é de que a aproximadamente cada 100km se faça a lubrificação, reduzindo para a metade em casos de trafegar em muitos dias de chuva ou por locais que exijam contato com água. A lubrificação pode facilmente ser feita em casa também, e consiste em comprar um tubo de graxa branca que é encontrado em qualquer loja de peças e acessórios para motos. Só basta passar a pasta na sua  corrente e girar a roda para que se espalhe.
Feito esses passos corretamente e de acordo com cada quilometragem ou tempo necessário você terá a manutenção correta e longa durabilidade do seu kit relação (transmissão).

sexta-feira, 5 de junho de 2015

4 JACARAIPE MOTOFEST DE 7 A 9 DE AGOSTO DE 2015



4º JACARAIPE MOTOFEST
DIA 7, DE AGOSTO...A PARTIR DAS 18 HORAS
DIA 8 DE AGOSTO A PARTIR DAS 10 HORAS
SHOWS COM BANDAS LDA
VESPIDA
WINNIE BINNIE
SOM DIVERSO
PIER 23

DIA 9 DE AGOSTO ENCERRAMENTO COM CAFE DA MANHA.











Mitos sobre as motos

Saiba reconhecer mitos e verdades sobre as motos.

Veja a seguir os dez mitos mais ouvidos nas conversas entre motociclistas.

1 - Ao usar pneus novos, é preciso ter cuidado nas curvas iniciais, porque eles vêm com cera e escorregam muito.

Mais ou menos. Os pneus não são encerados na banda de rodagem, como se crê, o que seria um atentado à integridade dos consumidores. O que ocorre - engenheiros de fábricas de pneus confirmam - é que o desmoldante usado para facilitar a retirada do pneu de sua forma durante o processo industrial de fabricação deixa a superfície do pneu muito lisa. Mas não é preciso sair fazendo "zerinhos" desabaladamente para retirar uma camada inexistente de cera do pneu. Basta conduzir com prudência até que a superfície da banda de rodagem adquira uma textura mais rugosa e aderente. Por outro lado, também não é nada aconselhável sair raspando joelhos no chão logo após a troca de pneus - ou ao retirar a moto da concessionária. Meia verdade, portanto: não há cera, mas o pneu novo é liso e escorregadio.

2 - Frear em emergências usando só o freio traseiro é mais seguro, e no meio de uma curva, então, só o de trás.
Nada disso. Use sempre e necessariamente o freio dianteiro. Frear unicamente com o freio traseiro é a melhor maneira de conhecer o chão, pois o efeito sobresterçante é acentuado e a moto vai sair de traseira. Usar apenas o freio de trás aumenta a distância até a imobilização, pois em uma desaceleração o peso (o centro de gravidade, na verdade) está deslocado para a frente e a traseira está levinha. Na reta, nem pense nisso: use os dois freios, na proporção mais ou menos padronizada de 70% na frente e 30% atrás. Já na curva, o melhor é dar uma endireitada na moto, frear forte e tentar consertar a curva depois de aliviar a frenagem. Frear em curva é um dos mais difíceis passos da pilotagem motociclística. De fato, entretanto, pode ser mais seguro alterar um pouco a proporção 70/30, reforçando a frenagem na traseira, já que uma escapada de traseira é mais fácil de consertar que de frente.

3 - Filtro de ar aberto ou substituído por uma meia fina de naílon aumenta a potência e o desempenho.


Não aumenta a potência, mas eleva sobremaneira as chances de seu motor perder durabilidade, ter pistão e cilindro riscados e até travar. É verdade que uma admissão de ar mais aberta pode tornar mais fluentes as acelerações e subidas de giro, mas não é, sozinha, capaz de elevar potência ou torque, que dependem de muitos outros fatores. E é também verdade que o risco de danos mecânicos certamente não vale a pena. Melhor manter o filtro de ar original bem limpinho e trocado, dentro das recomendações do manual de sua moto.

4 - Ponteiras esportivas de escape sempre aumentam o desempenho e permitem ao motor girar mais "livre".
 

Nem sempre. Às vezes, quando são bem projetadas, podem melhorar a exaustão, mas sempre ao custo de maior nível de ruído - também chamado de poluição sonora, com prejuízos sociais e ambientais conhecidos. Algumas motos têm um catalisador também na região intermediária do escape. Se a instalação da ponteira exigir a retirada de catalisador, fuja correndo: ela deixará você sujeito a multa e apreensão da motocicleta, além de caracterizá-lo como um poluidor, daninho ao ambiente. Os tempos mudam e é preciso estar em sintonia com as demandas sociais: poluir com som excessivo ou gases nocivos está fora de moda. Se é que alguma vez esteve dentro...

5 - Usar graxa na corrente preserva a lubrificação por mais tempo. É melhor ainda com grafite em pó.

É, ambos - graxa e pó de grafite - são excelentes lubrificantes e parece mesmo que a mistura deles vai ser imbatível, não é mesmo? Nada disso: a graxa não penetra nos eixos internos da corrente, onde a lubrificação é mais crítica. Além disso, acumula poeira e areia grudadas, o que pode ser danoso em uma viagem longa, por exemplo. Também não adianta querer inventar e adicionar o lubrificante sólido grafite. Ele é ótimo para fechaduras, em que funciona a seco, mas junto com a graxa não ajuda muito. O melhor é usar o lubrificante que as fábricas indicam no manual, em geral o óleo SAE 90, bem espesso, e renovar o processo na quilometragem indicada no manual, também geralmente em torno de míseros 400 km rodados. Antes de passar o óleo, lave a corrente com querosene e pincel e sempre utilize folhas de jornal para revestir o piso - nunca deixe combustíveis contaminarem o solo. Há sprays específicos de boa aderência, mas nunca os confunda com os óleos desengripantes finos, muito mais comuns, ao estilo do WD-40 (a marca comercial mais conhecida), que podem estragar a corrente.

6 - Lavar a moto com o motor quente trica o bloco metálico, por causa do choque térmico. 

Teoricamente pode acontecer, mas seria preciso um choque muito violento, algo como pegar um motor vermelho de calor e jogar numa tina de água gelada. É claro que o material utilizado no motor possui a resistência térmica necessária. Senão, imagine quantas motos ficariam em plena estrada após uma chuva de verão. De todo modo, não custa se prevenir, esperando a temperatura do motor baixar e ir molhando o metal gradativamente. Nunca vimos acontecer, mas prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém...

7 - Motor de moto não precisa amaciar. Pelo contrário, dar um gás de cara "abre" o motor e ele vai andar mais. 

Motor de moto precisa, sim, de amaciamento. Os conselhos das montadoras nos manuais que entregam com as motos novas são bem diversos. Há recomendações que chegam aos primeiros 150 km rodados e outras que se estendem por até 2 000 km. De qualquer modo, ao retirar sua moto zerinho da concessionária - ou da oficina mecânica onde o motor foi retificado -, rode com muita calma nos quilômetros iniciais. Isso pode fazer uma diferença sensível na durabilidade posterior do motor. Ajustes micrométricos entre peças móveis em situação crítica de temperatura e velocidade podem gerar riscos e desalinhamentos. Como regra geral, rode os primeiros 150 km sem passar de metade das rotações nas quais a faixa vermelha se inicia. Por exemplo, se a "red zone" de sua moto começa em 10 000 rpm, não passe de 5 000 rpm nesse comecinho. Em seguida, rode mais outros 150 km sem ultrapassar dois terços da rotação máxima permitida para seu motor (7 500 rpm, em nosso exemplo). E, finalmente, só atinja as rotações máximas depois de cerca de 1 000 km.

8 - Os pneus têm validade e, mesmo se estiverem novinhos, é bom trocá-los depois de algum tempo. 

Sim, os pneus têm data de validade e vencem cinco anos depois de produzidos, quando o fabricante já não garante mais as condições da borracha, especialmente dos ombros, no tocante à elasticidade e rigidez. A data é indicada por um número de quatro algarismos que fica ao lado da sigla DOT: os dois primeiros algarismos indicam a semana de fabricação e os outros dois, o ano. Assim, o número 4208, por exemplo, indica que o pneu foi fabricado na 42a semana de 2008. Olho vivo.

9 - Os capacetes também têm data de validade e você pode ser multado ao trafegar com o equipamento vencido. Além disso, se um capacete cair no chão, deve ser substituído. 

Não há data de validade para os capacetes, pois eles não são considerados produtos perecíveis. Se for multado, recorra. Por outro lado, uma queda com impacto importante pode comprometer, sim, as características de proteção de um bom capacete, inutilizando-o. Mas não é qualquer tombinho à toa: tem que haver uma deformação clara na superfície do casco, com rachaduras de alguma profundidade. Se isso acontecer, troque o capacete ou utilize-o como elemento decorativo. Sua segurança ele não vai garantir mais.

10 - Quem cuida da moto troca o oleo lubrificante a cada 1000 ou 2000 km rodados, no máximo.


É importante manter o lubrificante da moto em boas condições. Os motores motociclísticos são exigentes quanto à lubrificação, principalmente os refrigerados a ar. Em motores de moto, o óleo também atua como líquido de refrigeração, coadjuvante ao ar. Troque-o sempre como indicado no manual. Sob uso severo, a cada 3000 km. Em uso longe de poeira e sem "ralar", dá para esticar a troca até uns 6000 km. Mas cheque sempre o nível do óleo. Mesmo motores novos têm algum consumo admissível - só não deixe o nível ficar abaixo do mínimo na vareta ou no visor.

terça-feira, 26 de maio de 2015

17 DICAS PARA MULHERES EM VIAGENS NA GARUPA DA MOTO


garupa 
Você é uma mulher bonita, bem-humorada, inteligente, parceira e ama seu companheiro. E você pode ser tudo isto também na garupa de uma motocicleta. Moto não é sinônimo de perigo e desconforto. Para te mostrar isto, separei 17 dicas com pequenas atitudes para fazer você se sentir melhor em uma viagem de moto.
1Vista o equipamento correto
Capacete, calça, jaqueta, luvas e botas apropriadas, e em caso de chuva, capa de chuva. É sim um investimento, mas tudo na vida tem um dress code. Ou você vai a um baile de gala vestindo agasalho de moletom? No caso das viagens de moto, o motivo maior é a segurança. Não é porque você não está pilotando que deve ficar exposta a riscos e desconfortos. Tenha os equipamentos específicos para viajar de moto. Deixe a bota delicada e com salto para ser vestida quando você descer da moto e não for mais subir na garupa.
2Use uma boa jaqueta com proteções
As luvas, calças e botas de motociclismo têm proteções fundamentais para sua segurança. Vale uma atenção especial para a jaqueta, pois protege seus braços e principalmente seu tórax e todos os ossos e órgãos desta importante região. Existem muitas marcas com modelos lindos para mulheres, por exemplo: Spidi que tem corte italiano, clássico; Pharao que é uma marca alemã, com modelos ao estilo aventureiro; Fieldsheer, que tem preços ótimos; Olympia; Alpinestars e BMW. Se você for à Europa ou aos Estados Unidos, pode trazer de lá com preços melhores.
3Opte por Capacete escamoteável/articulado e no tamanho certo para você
Um capacete no tamanho certo para você é fundamental, firme e confortável. O articulado ou escamoteavel é a melhor opção. Você não precisará tirar ele toda vez que quiser falar e ser ouvida (e nós sabemos que você adora falar). Além disso, você enxergará seus bolsos, zíperes, poderá retocar a make ou protetor e etc., tudo isso sem tirar o capacete, bagunçar o cabelo e perder os brincos, bastará levantar a proteção do queixo. Mesmo com este capacete, não é correto levantar a viseira com a moto em movimento, principalmente a mais de 80 km/h. A viseira te protege de qualquer mosquito ou objeto que poderá vir da estrada.
Capacete
4Use buff durante todo o tempo em que estiver na moto
Este lenço em formato de tubo é a salvação da mulher motociclista. Ele é leve, fácil de lavar e secar, e ajuda a manter seu capacete limpo por dentro, já que não deixa seus cabelos em contado com o forro. A forma mais simples de usá-lo é colocando-o pela cabeça e só deixando seu rosto de fora. Nas paradas ao longo do percurso, você pode tirá-lo ou usar como tiara, lenço de pescoço, etc.
5Suba pelo lado esquerdo da moto
Sempre que for subir ou descer da moto, avise o piloto e espere a confirmação dele. Quando ele autorizar, suba ou desça pelo lado esquerdo, de forma sutil e delicada.
Um dos jeitos que funciona para descer, é levantar-se da moto, mantendo os pés nas pedaleiras, apoiando as mãos nos ombros do piloto, e contornando a perna direta flexionada para trás enquanto você gira seu corpo para direita no sentido horário. Como se descesse um degrau, coloque seu pé direito no chão, com você de frente para a moto, e depois retire o pé esquerdo da pedaleira. Para subir, você deve usar o mesmo método.
6Seja companheira do piloto
Não é porque você ainda não ama moto, ou está com medo, que você precisa tornar a viagem de vocês um pesadelo. Tente entender que ele também quer se divertir em segurança. Portanto, conversem para entrar em acordo sobre o que te incomodar.
7Curvas
O importante é manter seu corpo próximo ao dele, e seguir naturalmente o movimento do tórax dele, inclusive nas curvas. Nem pense em "consertar" as curvas, você pode causar um acidente.
8Segure-se, mas não seja um caixote
Para colaborar, com a segurança, enquanto estiver na moto, não se mexa muito ou bruscamente e não desconcentre o piloto. Mas, não precisa ser uma múmia, vale fazer um carinho sutil. Não fique "solta" na moto, batendo seu capacete a cada frenagem e se jogando para trás a qualquer aceleração. Segure-se com os dois braços na cintura dele, na perna, na alça de trás da moto, enfim, onde se sentir mais confortável e segura. Suas pernas também são fortes aliadas, esteja com os pés bem posicionados e sem atrapalhar os pés do seu companheiro. Seus joelhos podem ficar levemente pressionados no quadril do piloto, o que te ajudará a seguir naturalmente os movimentos do corpo dele. Se você estiver atenta à viagem, perceberá, inclusive, os momentos de se segurar mais, e poderá relaxar um pouco nas outras circunstâncias. Uma forma confortável, é segurar na cintura do piloto, e nos momentos de frenagens, se segurar na barra de trás para não empurrar o piloto para frente.
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9Peça e aceite feedback
Seja uma boa garupa, pergunte ao piloto o que você pode fazer para melhorar, e se esforce para evoluir. Você também deve dar feedback, para tornar a viagem de vocês boa para ambos. Aliás, não se ofenda com o que o piloto disser e seja gentil ao dar suas sugestões. A primeira vez que estive na garupa por 1.000 km em um mesmo dia, achei romântico. Então, perguntei ao meu namorado "como foi levar sua namorada na garupa?", imaginava ouvir que "foi a realização de um sonho", mas ouvi que "você mexe muito". Enfim, é melhor dar risada.
10Não durma
Parece piada, mas há quem durma na garupa. Nunca faça isso! Se você perceber que está ficando sonolenta, deixe o piloto avisado. Peça para parar para um café, vá mascando chiclete, tire fotos, cante sozinha, enfim, não se entregue ao sono. Uma opção para as garupas mais sonolentas é a instalação de um intercomunicador no capacete dela e do piloto.
11Tire fotos
Em muitos momentos é possível fazer boas fotografias com máquinas compactas ou máquinas de ação, sem se mexer demais ou bruscamente. O cordão que segurar a câmera ao redor de seu pescoço pode ser grande o suficiente para você esticar seu braço. Assim, você conseguirá fotografar objetos em distâncias e alturas diferentes e até fazer uma selfie do casal na moto. Quando não estiver utilizando a máquina, guarde-a dentro da jaqueta ou no bolso da jaqueta.
12Use bem seus bolsos da Jaqueta
O uso varia conforme os hábitos de cada pessoa. Mas, sugiro manter escova e pasta de dentes no bolso da jaqueta. É possível também levar um sachê pequeno de protetor solar, rímel (à prova d'água para não virar a panda motociclista, etc.), colírio, lenço de papel ou lenço umedecido, perfume em embalagem de amostra, uma bala que não derreta, documento em um saco plástico fechado, dinheiro e cartão, entre outros itens que são sempre bons de estar à mão, principalmente para as paradinhas de estrada. Enfim, com moderação, mas faça dos bolsos da sua jaqueta a sua bolsa.
13Frio e segunda pele
A roupa que você usará por debaixo da jaqueta é quase uma roupa invisível, pois em uma viagem longa, a maioria das vezes você estará vestida com a jaqueta. Porém, a roupa que usará por baixo é fundamental para o seu conforto, ao mesmo tempo em que é uma roupa que desgasta e suja. Todos recomendam que se use uma segunda pele adequada ao clima que for encarar, ou seja, inverno ou meia estação. No caso do verão, você pode vestir uma camiseta. Pessoalmente, sou adepta de malas muito enxutas. Para facilitar isso, para os dias dedicados à motocicleta, visto alguma blusa de manga comprida ou curta que seja confortável, barata e velinha ou com algum defeito. Assim, após usá-la uma, duas ou três vezes, eu posso jogá-la fora sem muito remorso. E ainda aproveito o trapinho para limpar o meu equipamento.
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14Capa de Chuvas
Jaquetas, calças, luvas e botas podem ser muito estilosas e confortáveis. Mas, infelizmente, capas de chuvas não são. De qualquer forma, tenha sempre calças e jaquetas impermeáveis no baú traseiro da moto. As capas de chuvas podem ser de marca ou mais simples, como as utilizadas pelos motoqueiros urbanos. Minhas sugestões são para não optar pelo macacão, pela complicação ao ir ao banheiro; e para que escolham cores bem chamativas, com o fim de reduzir a chance de que outros veículos não vejam vocês por causa da redução da visibilidade na chuva.
15Bagagem, quanto menos, mais conforto. Leve apenas o necessário
Para uma viagem de 20 dias, com cerca de 15 dias na moto e 5 dias de descanso, é possível fazer uma mala bem enxuta e leve.
Sugestões: óculos escuros; vestuário completo para moto; 15 pares de meia "descartáveis"; roupas intimas confortáveis para os dias na moto, podendo ser descartadas; roupas íntimas para os dias de turismo sem moto; para a estrada, 4 camisetas de manga curta e 2 camisetas de manga comprida simples (ou segunda pele), sendo cerca de 50% delas descartáveis; roupas para passeios diurnos nos dias livres, podendo ser 2 calças, 1 calçado confortável, 2 blusas, 1 agasalho leve, 1 ou 2 echarpes e 1 conjuntinho de bijuterias conforme roupas escolhidas; roupas para os jantares que podem ser 2 conjuntos de roupas e acessórios que você reveze conforme uso, neste item você pode levar um saltinho e apenas um agasalho para outono. Os acessórios, como as echarpes, são fundamentais, pois com eles você muda o visual, usando as mesmas peças de roupas.
16Nécessaire
A nécessaire é muito pessoal, porém, algumas dicas podem servir para muitas mulheres. Como a dica das embalagens leves, pequenas e descartáveis, para você reduzir a bagagem ao longo da viagem. Leve shampoo e condicionador em frascos calculados para os dias de uso, ou troque o condicionador pelas ampolas de hidratação. Uma dica boa é não se desfazer dos sachês de amostra de perfumes, protetor solar e hidratante, assim, você leva apenas as porções necessárias. Selecione as maquiagens que de fato você usará, dando preferência para as que sejam à prova d'água, pois podem ser utilizadas na moto também. Se for levar fixador de maquiagem, penteado, demaquilante e removedor de esmaltes, opte pelas embalagens de bolsa, que são bem menores. Se você é mais detalhista, não se esqueça da pinça, alicate de cutícula, lixa de unha e esmalte da cor que estiver usando. Por fim, é possível fazer uso de protetor diário de calcinhas, assim, pode levar um pouco menos de calcinhas.
17Aproveite
Independentemente do quão rigoroso o clima for, ou da sua adaptação, esforce-se para aproveitar cada segundo e experimentar este novo estilo de viajar. Delicie-se com as paisagens. Lembre-se que talvez você não tenha outra oportunidade de ver o mundo tão de perto e com tanta dedicação. Aproveite a chance e faça as fotos mais marcantes de sua vida.
E por favor, volte planejando a próxima viagem e convidando as amigas.

Cecília Mendes Barros nunca teve carro, apesar de ter habilitação de caminhão. Tem 30 anos, 25 de garupa, 15 como piloto e já pilotou por diversos países, sendo a única mulher brasileira a chegar pilotando em Nordkapp, ponto mais setentrional da Europa. É mineira, motociclista, Head de Captação de Recursos da Fundação Abrinq, advogada e viciada em adrenalina, esportes e viagens. Em 2008 foi premiada entre os 20 jovens de maior destaque na área social no Brasil, e em 2009 foi premiada como uma das 20 jovens que causaram maior impacto social no mundo.